segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

O Universo Fantasma

Todos nós sonhamos um dia,
Todos nós sonhamos em viver num Universo Fantasma,
No qual todas as leis e teorias naturais e morais seriam válidas de acordo com as nossas vontades;
Mas, será, de fato, que este Universo detém todos estes aspectos oriundos
De nossa pobre imaginação?
Seria ele o pobre vazio que um dia imaginamos e sofremos?
Digam-me, meus caros, qual é o ser que um dia não desejou que o Princípio de Ícaro
Desse certo,
Que não caísse numa tentativa de alçar um vôo mais alto.

Nestas e outras viagens nas quais perdi toda a minha tenacidade,
Observei os cavalos de fogo caírem ao sabor do campo gravitacional,
Atraídos por esta massa etérea gravitacional,
Com um campo ao seu redor;
Logo, descobri que eram apenas essências de um infrutífero pensamento,
Mas, relevantemente, decidi testar-me,
Sim, a mim mesmo,
Se também cairia,
Atraído por este campo,
Enfim,
Caí,
Senti o mais amargo dos dissabores,
Observei cabisbaixo, pelo fundo de meu olhar,
A quimera se esvaindo,
Ao horizonte,
Cada vez mais longínquo,
E
Percebi que o mal de Ícaro me surpreendera.

Resta-me agora, viver nesta cova,
Aprendi, amargamente,
Que
Estamos todos neste Universo Real,
Que
O tal Universo Fantasma é apenas um capricho de nossa mente
E
Que as viagens e vôos imaginados são apenas essências e vontades recônditas
Em nossas pobres almas errantes.

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