Houve um instante no passado
o qual o chamávamos de presente,
Há um instante no presente
no qual estamos,
Haverá um instante no futuro
no qual o presente será passado,
E,
Hoje que é o presente será o
passado e aquele instante que hoje é o futuro,
Será o presente,
Podemos viver e morrer nos
três instantes,
E,
Nossos atos insanos podem
ecoar nesses três instantes,
Tudo depende de como
torná-los coesos e corretos,
Insanos,
Porém,
Coesos e corretos,
Como vivemos e tornamos os nossos
instantâneos atos dignos de serem lembrados e citados?
Como agimos para nos
tornarmos cada vez melhores?
Como atribuir qualidades
extraordinárias e ferrenhas à nossa conduta?
Os três instantes estão
conectados,
E,
Isso assombra a mais errante
alma,
Mas para caminharmos, para
corrermos, para sorrirmos,
O que fazemos?
A dúvida que outrora servira
de ferramenta cartesiana,
Hoje,
É a ferramenta que mais
assombra,
Será que os atos são
realmente necessários? Não os pensamentos, os atos.
Será que os atos corresponderão
afirmativamente àqueles que gostariam que você os praticasse? Serão eles
bondosos? Não os pensamentos, os atos.
Será que os atos trarão
conseqüências significativas para os três instantes? Serão eles verdadeiros?
Não os pensamentos, os atos.
Sim, os atos foram, são e
serão sempre necessários, minimamente excluindo aqueles que causem discórdia ou
rancor,
Sim, os atos foram, são e
serão sempre bondosos, minimamente trarão instantes de felicidade para aqueles
que amamos,
Sim, os atos foram, são e serão
sempre verdadeiros, de nossa alma,
Assim, vivemos, viveremos,
caminhamos e caminharemos,
A nossa conduta foi, é e
será ferrenha e fomos, somos e seremos melhores,
E os nossos atos foram, são
e serão dignificados,
Lembrados,
Coesos e corretos,
E,
Podemos e poderemos morrer e
contemplar o horizonte da eternidade,
Porque,
Vivemos e viveremos dignos,
Morremos e morreremos
dignos,
No passado, no presente e no
futuro.