Por via de regra,
Seguimos alguns direcionamentos,
As “Regulae” de Descartes estavam corretas ao direcionamento, ao empirismo,
Mas na virada,
Quando a vanguarda secreta que rege a interação,
Quando a força cósmica da paixão fez seu papel,
A minha alma se perdeu,
Passando a ser uma alma errante,
Que vaga pelos caminhos longínquos,
Que erra ao tentar encontrar, em vão,
As “Regulae”,
Não existem regras,
Não existem postulados,
Não existem leis,
O que existe é a vontade da paixão,
O que existe é a força do Destino,
Ah, os três mágicos toques metálicos de Verdi,
Faz nos desviar, os nossos olhares,
Quase fúnebres,
Sem brilhos, sem vidas,
Elementos de uma alma, de fato, errante,
Mas em vão;
Qual a essência que se remonta nesta minha alma errante?
Caminhamos,
Deparamos-nos com duras paredes,
E
Com a adaga em mãos,
Erro, com a minha alma,
Nestas terras que um dia abrigaram outras almas errantes;
Pergunto onde estará Panacéia?
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