sábado, 20 de dezembro de 2008

Os Barcos (Segunda Versão)

Que incansável luta foi travada por estes barcos para chegar a esta praia?
A este seguro porto?
Solitariamente,
Agora,
Os barcos descansam,
Afinal,
Lutaram para chegar,
Mas o importante é que descansam lado a lado,
Apenas entidades cósmicas foram testemunhas
De suas incansáveis lutas;

Respiram, aliviados,
O ar etílico que os rodeia,
Observam a sua frente uma areia fria e escura,
Atrás o grande oceano,
Desconhecido,
Vencido,
Que
Até o último momento tentou vencer-lhes,
Até o último segundo tentou perpetuar-lhes
O caos, o obscurantismo e o desânimo,
Mas não conseguiu;

Afinal são estes os vencedores,
Batalhadores que enfrentaram esta tempestade cósmica,
Que lutaram contra quaisquer forças ocultas desconhecidas,
Que enfrentaram ondas e oscilações gigantescas;

Mas o mais importante é que agora estão juntos,
Estão lado a lado,
Interagem-se,
Estão felizes;

Com este “fluxum delirium”,
Percebem que valeu, de fato, à pena,
Que no final de uma grande tormenta,
Encontraram o equilíbrio e o amor entre eles,
Encontraram e compreenderam, lado a lado,
O real e verdadeiro significado de tudo isso
E
Até, quem sabe, de suas próprias existências.

2 comentários:

Unknown disse...

Confortavelmente, os olhos do, mediocremente prognosticado, subalterno arranharam novos ventos com suas´longas pestanas. Uma sombrancelha levantada e o garbo estava realizado como marco do incrivel momento; veias saltavam violentamente em minha enrrugada testa; meu cranio parecia diminuir como se aquilo tivesse que ficar guardado e quanto menor o espaço ocupado no seco oceano menor seria sua influencia nos ilusórios conceitos de felicidade criados pelo ser humano; a injustiça benévola havia sido escolhida, os ignorantes não tinham saída, suas ínferas e irrelevantes perspectivas eram guardadas com desprezo enquanto me comprazia hipocritamente por conhecer esta; retrocedi um pouco e lembrei dos momentos de escolha entre as novas dimensões, apenas uma coisa notável, realmente notável, era necessária;e valeu a pena,eu me comprazia em exacerbar minhas decepções enquanto lambia com desprezo as amargas gotas que arranhavam as paredes da caneca cúmplice da cativante elucubração divina, o amargo "fracasso". E essa pinga continua ardendo sem público alvo definido, o extremo jogo de facas onde o objetivo é acertar as bases para definir os inimigos e acolher o conforto do pseudo controle de nossos pensamentos dentro de nossa suposta realidade; é grotesco como isso atrai as "melhores cabeças"; pegue mais um mojito pois a última caçapa esta perto, mais do que imaginavamos...

Elaine disse...

Publica, publica, publica!!!!!!!!!