Nesta vida, na qual a minha alma errante caminha,
Coloco em delírio tudo que sinto e vejo,
E ora o que vejo é:
Luzes coloridas riscarem os céus,
Este é o Momentum;
Já sei,
São as auroras que estão sempre a um passo
Além do desenrolar dos momentos,
Formam-se sempre na interação dos tempestuosos “ventos solares”
Com a magnetosfera terrestre;
Questiono-me se o mesmo princípio se aplicaria
Na interação entre duas almas errantes,
Neste Momentum,
Estas luzes, que visualizo, não seriam o resultado
Da interação entre tais duas almas errantes?
Uma, das almas errantes, não seria a Magnetosfera Humana,
E a outra, das almas errantes, os Ventos Solares que emanam do meu Sol interior,
De minha alma errante?
Sim, este Princípio poderia se aplicar,
Com esta preponderação,
Tudo se torna mais claro,
Tudo se torna mais coerente
E
Estas luzes coloridas,
Lindas,
Nos céus,
Poderão representar a minha felicidade,
Poderão representar os mais recônditos sentimentos,
Poderão representar o que outrora julgaria impossível,
Poderão representar este Momentum.
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