De repente eis que surge uma fagulha na nau capitania,
E eis que a tal fagulha atrapalha e dilacera as mais recônditas idéias
E
Pretensões de todos, de todos que ali estavam esperançosos;
Um caos se instaura nas almas e assim sucessivamente cada dominó,
Em seu efeito,
Cai,
Mas o que teria provocado a fagulha?
De qualquer maneira ou outra possível, mesmo recorrendo-se
Á força superiora que se proclama,
As coordenadas sejam quais são elas,
Atrapalham-se e perdem-se e a divagação da nau é inevitável;
Mas assim como a fagulha surgiu, eis que ela desapareceu,
Como um instante que surgiu e desapareceu;
A proliferação de quaisquer esperanças e sentimentos guia imediatamente a um porto não seguro,
A nau capitânia está só, a divagar,
Sem rumo, sem norte, sem consciência;
Apenas divaga,
Com ou sem esperança,
Quem sabe, acabará a atracar m algum ponto desconhecido, mas seguro,
Mas isto nem as equações conseguirão, talvez, mostrar;
E tudo isto por uma fagulha,
Uma mísera fagulha,
Que desguiou esta nau capitânia
Que estava a navegar em águas calmas e conhecidas.
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