Começa uma nova era,
A crença e os mitos não coincidem neste correr pavoroso,
Tenho medo e ele me acompanha nesta marcha,
Caminho solitário nesta trilha sem fim e sem luz,
Onde estou a entrar?
Nos domínios do medo e do desespero da vicissitude?
Abarco mais esta atra concentração momentânea
E
Percebo diante da impossibilidade e da impassibilidade dos destinos diversos
Que
Sou mais uma entidade com a medíocre meditação da existência e da dor;
Cavaleiros, de sangue real,
Poderiam me socorrer como socorrem a um irmão?
Não sei,
Lamento que seja tarde demais para lamúrias;
Lamento que seja tarde demais para castidades sem fins,
Lamento que seja tarde demais para labores, em demasia, dolorosos;
O que faço, senão cavalgar nesta nova era
Que se começa,
Tenho medo e sinto dor,
Mas
Como percebo que sou mais uma entidade com a medíocre meditação da existência e da dor,
Ganho o perdão da eternidade,
E
Assim engano-me.
Começa-se uma nova era?
Crédito da imagem:
http://el-pendragon.blogspot.com/2010/10/caminho-sem-fim.html
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